- Porto Alegre, a capital do estado, é a décima primeira cidade brasileira em população. Situada à margem do rio Guaíba, Porto Alegre tem um movimentado porto fluvial e é o mais importante centro industrial, comercial e cultural do Rio Grande do Sul. Forma com mais 30 municípios, área metropolitana da Região Metropolitana de Porto Alegre, cuja população é de aproximadamente 3.900.000 hab.
- Caxias do Sul, segundo maior município do estado e capital da serra Gaúcha é grande produtora de uva e possui um diversificado parque industrial, destacando-se as indústrias de vinho e as metalúrgicas (Caxias do Sul é o segundo Polo Metal-mecânico do Brasil). O município é um dos mais desenvolvidos do estado e também do Brasil. Caxias do Sul possui a décima maior frota de veículos por habitantes do Brasil, sendo 1 carro a cada 1,92 habitantes, superando grandes centros urbanos como Porto Alegre, Brasília e Rio de Janeiro.
- Canoas e Novo Hamburgo, nas proximidades da capital, destacam-se com centros industriais.
- Lajeado, mais importante cidade dos Vales, tem um forte comércio e uma força industrial de nível nacional.
- Santa Maria, no centro do estado, é a quinta cidade do Rio Grande do Sul. Importante centro universitário e entroncamento ferroviário, Santa Maria conta ainda com indústrias ligadas ao beneficiamento de produtos agrícolas, principalmente arroz e trigo.
- Passo Fundo, no norte do estado é a 12ª cidade mais populosa. Sua base econômica é concentrada basicamente na agropecuária e no comércio. A cidade conta com uma boa infraestrutura em hotéis, lojas de vestuário e eletrodomésticos, shoppings, casas noturnas, restaurantes, cinemas, livrarias e teatros. Considerada polo em saúde, conta com um dos maiores e mais modernos centros médicos do sul do Brasil. O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) tem o terceiro maior e mais moderno centro de radiologia e radioterapia do sul do país, sendo este hospital também, o maior do interior gaúcho. Possui ainda o único banco de tecido ósseo do Rio Grande do Sul.
- Erechim, município planejado com base em cidades europeias, é a segunda cidade mais populosa do norte gaúcho. Sua economia é basicamente industrial, sendo um dos maiores polos do ramo no sul do País.
- Pelotas, perto da lagoa dos Patos, é a terceira cidade do Rio Grande do Sul. Sua economia baseia-se na industrialização da carne e de produtos agrícolas, e em atividades comerciais.
- Rio Grande, a cidade mais antiga do Rio Grande do Sul, sendo também o 11º maior município do estado. Rio Grande está localizada a 56 km ao sul de Pelotas. Tem o maior porto marítimo da Região Sul do Brasil, responsável pela exportação de grande parte da produção agropecuária do estado. O município destaca-se também pelas numerosas indústrias que possui.
- Uruguaiana, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, é conhecida por ter o maior porto-seco da América Latina, é o berço do cavalo Crioulo, tem o terceiro melhor carnaval de rua do Brasil, é a maior produtora de arroz do Brasil, teve a primeira refinaria de petróleo do Brasil além de ser berços de um dos maiores grupos de petróleo do Brasil, foi a primeira cidade do Brasil a libertar seus escravos e tem o segundo maior aeroporto do Rio Grande do Sul, o Aeroporto Internacional Rubem Berta. Criada na época da guerra dos farrapos, teve enorme importância por ser uma cidade bifronteiriça, fazendo fronteira com Uruguai e Argentina.
Em meu blog vou ensinar vocês, um pouco mais da nossa tradição, e da nossa cultura.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Principais centros urbanos:
segunda-feira, 13 de junho de 2011
lista de municípios do Rio Grande do Sul por população.
Esta é uma lista de municípios do Rio Grande do Sul por população segundo censo de 2010 do IBGE.
sábado, 11 de junho de 2011
Poesias
A GAUCHINHA Dimas Costa |
Vejam só esta gaúcha Se não é um monumento. Não riam se sou pequena, Tamanho não é documento. Porque eu serei rio-grandense, Sempre onde quer que ande. Pois até sou mais gaúcha Do que muita gente grande. |
PRENDA SERRANA
Salvador Fernando Lamberty
Já se cantou liberdade,
Cantou-se a saga pampeana,
Eu vim para cantar belezas
Da linda prenda serrana.
A serra é jardim que guarda
Mulheres de mil repontes;
Loirinhas como as manhãs,
Morenas da cor dos montes.
Sou prenda-flor,
Senso e fervor,
Réstias de amor,
Que o sol conduz.
Eu sou trabalho
Gotas de orvalho,
Lá no meu rancho
eu sou a luz!
A prenda serrana é simples,
Com seu jeito natural,
Mas só capaz de amar
Um peão que tenha ideal.
Se a flor de vitória-régia
Tem porte de sobremesa,
Ninguém possui mais beleza
Do que a nossa flor serrana.
Nos olhos tenho alvoradas,
Em tons de flores silvestres,
Sou irmã das madressilvas,
Que florescem nos campestres
Embalando a natureza,
Cantando lindas canções...
Vestidos longo, de chita,
Rainha das tradições.
Cantou-se a saga pampeana,
Eu vim para cantar belezas
Da linda prenda serrana.
A serra é jardim que guarda
Mulheres de mil repontes;
Loirinhas como as manhãs,
Morenas da cor dos montes.
Sou prenda-flor,
Senso e fervor,
Réstias de amor,
Que o sol conduz.
Eu sou trabalho
Gotas de orvalho,
Lá no meu rancho
eu sou a luz!
A prenda serrana é simples,
Com seu jeito natural,
Mas só capaz de amar
Um peão que tenha ideal.
Se a flor de vitória-régia
Tem porte de sobremesa,
Ninguém possui mais beleza
Do que a nossa flor serrana.
Nos olhos tenho alvoradas,
Em tons de flores silvestres,
Sou irmã das madressilvas,
Que florescem nos campestres
Embalando a natureza,
Cantando lindas canções...
Vestidos longo, de chita,
Rainha das tradições.
Sou prendinha rio-grandense,
assim vestida de chita;
sou culta, guapa e bonita;
estrela alva que brilha...
Herdeira dos farroupilhas,
pólen da felicidade...
sou graça e simplicidade
florescendo nas coxilhas.
Tenho orgulho da beleza
do panorama pampeana,
do frio do vento minuano,
varrendo todo o meu chão...
meu pago é luz e emoção
duma prendinha sorrindo,
neste Rio Grande tão lindo,
na forma de um coração.
Sou as cores da bandeira,
no ideal de zambeccari;
Sou campos, serras e mares
cultivando a lealdade...
Sou voz de fraternidade
da raça que foi sinuelo,
uso um tope no cabelo,
nas cores da liberdade.
Sou a bela flor gaúcha,
presente da natureza...
Represento esta beleza
do pampa...do céu azul...
deste cruzeiro do sul,
a linda constelação
sou a alma da tradição
do meu Rio Grande do Sul.
assim vestida de chita;
sou culta, guapa e bonita;
estrela alva que brilha...
Herdeira dos farroupilhas,
pólen da felicidade...
sou graça e simplicidade
florescendo nas coxilhas.
Tenho orgulho da beleza
do panorama pampeana,
do frio do vento minuano,
varrendo todo o meu chão...
meu pago é luz e emoção
duma prendinha sorrindo,
neste Rio Grande tão lindo,
na forma de um coração.
Sou as cores da bandeira,
no ideal de zambeccari;
Sou campos, serras e mares
cultivando a lealdade...
Sou voz de fraternidade
da raça que foi sinuelo,
uso um tope no cabelo,
nas cores da liberdade.
Sou a bela flor gaúcha,
presente da natureza...
Represento esta beleza
do pampa...do céu azul...
deste cruzeiro do sul,
a linda constelação
sou a alma da tradição
do meu Rio Grande do Sul.
SOU TERRA DO RIO GRANDE
Adão Carrazzoni de Jesus
Adão Carrazzoni de Jesus
Um soneto que enaltece a minha terra,
Que cante seus heróis, suas belezas,
Descrevendo coxilhas e canhadas,
Rio, matas, furnas, profundezas.
Está fora por certo, do meu pulso,
Longe estará também, da minha mente,
Que sonha e vê o futuro do Rio Grande,
Mas não sabe descrever tudo o que sente!
O Rio Grande está em mim, eu sou a terra
Que o lavrador arou sobre as coxilhas,
Que é pó dourado no céu do meu rincão!
Quero morrer ao cantar do quero-quero,
Ouvindo o mugir do gado nas flexilhas
Na terra cujo mapa é um coração...
Que cante seus heróis, suas belezas,
Descrevendo coxilhas e canhadas,
Rio, matas, furnas, profundezas.
Está fora por certo, do meu pulso,
Longe estará também, da minha mente,
Que sonha e vê o futuro do Rio Grande,
Mas não sabe descrever tudo o que sente!
O Rio Grande está em mim, eu sou a terra
Que o lavrador arou sobre as coxilhas,
Que é pó dourado no céu do meu rincão!
Quero morrer ao cantar do quero-quero,
Ouvindo o mugir do gado nas flexilhas
Na terra cujo mapa é um coração...
FARROUPILHA
Anita Ramos Gonzales
Anita Ramos Gonzales
Sou filha desta terra farroupilha,
Meu Rio Grande, tão lindo e tão valente,
Tua campanha verde já foi trilha
De muita escaramuça e tempo quente.
De Bento, o grito dado na coxilha,
Levanta a multidão de alma fremente.
Acena à liberdade que além...brilha
E dez anos combatem frente a frente.
E... a glória farroupilha hoje ainda
Referve na minh'alma, forte e linda,
Transbordante de Amor e Tradição.
O sangue dos valentes e aguerridos
Nos congrega, na Pátria, sempre unidos
- E guardando o Brasil no Coração.
Meu Rio Grande, tão lindo e tão valente,
Tua campanha verde já foi trilha
De muita escaramuça e tempo quente.
De Bento, o grito dado na coxilha,
Levanta a multidão de alma fremente.
Acena à liberdade que além...brilha
E dez anos combatem frente a frente.
E... a glória farroupilha hoje ainda
Referve na minh'alma, forte e linda,
Transbordante de Amor e Tradição.
O sangue dos valentes e aguerridos
Nos congrega, na Pátria, sempre unidos
- E guardando o Brasil no Coração.
Rio Grande é terra bendida,
é pátria, campo e galpão.
É baldas do coração
quando um amor lhe palpita.
Rio Grande é prenda bonita,
lendas, folclore, costumes,
é a noite em seu negrume,
é a dança da chimarrita.
Rio Grande é memória ardente,
mate amargo, churrasqueada,
cavalos, cusco, boiada,
raízes, frutos, sementes.
Rio Grande é a história presente
nas festas de tradições,
é o motivo das canções,
Rio Grande é o pago da gente
é pátria, campo e galpão.
É baldas do coração
quando um amor lhe palpita.
Rio Grande é prenda bonita,
lendas, folclore, costumes,
é a noite em seu negrume,
é a dança da chimarrita.
Rio Grande é memória ardente,
mate amargo, churrasqueada,
cavalos, cusco, boiada,
raízes, frutos, sementes.
Rio Grande é a história presente
nas festas de tradições,
é o motivo das canções,
Rio Grande é o pago da gente
BANDEIRA FARRAPA
Oacy Lima Rosenhaim
Oacy Lima Rosenhaim
Retalho de chão pampeano
Que pela história se expande
És o estandarte farrapo
Bandeira do meu Rio Grande...!
Teu verde é o campo nativo
Deste meu pago sagrado
O amarelo o ouro das minas
Por ambição adorado...!
O vermelho a cor do sangue
De muito caudilho guapo
Que a luta eternizou
Na glória de cada fiapo...!
Em trinta e cinco ressoou
Um triste brado de guerra
Era a luta entre irmãos
Banhando de sangue nossa terra...!
Estandarte de três colores
Vermelho, verde...amarelo
Surgiste como divisa
No meio deste flagelo...!
Auri-Flama das coxilhas
Neste chão velho orelhano
Marco de glória de um pano
De um Brasil republicano...!
Que pela história se expande
És o estandarte farrapo
Bandeira do meu Rio Grande...!
Teu verde é o campo nativo
Deste meu pago sagrado
O amarelo o ouro das minas
Por ambição adorado...!
O vermelho a cor do sangue
De muito caudilho guapo
Que a luta eternizou
Na glória de cada fiapo...!
Em trinta e cinco ressoou
Um triste brado de guerra
Era a luta entre irmãos
Banhando de sangue nossa terra...!
Estandarte de três colores
Vermelho, verde...amarelo
Surgiste como divisa
No meio deste flagelo...!
Auri-Flama das coxilhas
Neste chão velho orelhano
Marco de glória de um pano
De um Brasil republicano...!
Chimarrão, verde esperança
Bebida xucra do pago
As saudades envelhecem
Ao te sorver trago à trago...!
Nos vem do fundo do tempo
Esse teu sabor gaudério
A erva e a água quente
Sintetizam teu mistério...!
Por isso quando te sorvo
Pelos cantos do galpão
O sangue corre mais forte
Nas veias do coração...!
Chimarrão essência xucra
Verde água espumada
És o símbolo da paz
A ferro e fogo marcada...!
Se tudo pode acabar
Nesta terra que o sol banha
Que não se acabe o chimarrão
E o doce gosto da canha...!
Bebida xucra do pago
As saudades envelhecem
Ao te sorver trago à trago...!
Nos vem do fundo do tempo
Esse teu sabor gaudério
A erva e a água quente
Sintetizam teu mistério...!
Por isso quando te sorvo
Pelos cantos do galpão
O sangue corre mais forte
Nas veias do coração...!
Chimarrão essência xucra
Verde água espumada
És o símbolo da paz
A ferro e fogo marcada...!
Se tudo pode acabar
Nesta terra que o sol banha
Que não se acabe o chimarrão
E o doce gosto da canha...!
És o meu pampa glorioso
Cheio de encanto e de luxo
Nascestes...foste regado
Com o sangue do gaúcho!
Meu Rio Grande soberano
Onte o gaúcho altaneiro
Marcou seu nome na história
Por seu ímpeto guerreiro!
Rio Grande terra de guapos
Crinudo velho de farra
Onde canta uma cordeona
E choraminha uma guitarra...!
Com tua alma guerreira
Cheia de glória e riqueza
Tens a marca da verdade
Na força da tua grandeza...!
O meu desejo é sagrado
Em te querer rijo e forte
Por isso te considero
Um éden de sul à norte...!
Esse teu pampa grandioso
Coberto de um céu azul
É a querência de São Pedro
Eterno Rio Grande do Sul...!
Cheio de encanto e de luxo
Nascestes...foste regado
Com o sangue do gaúcho!
Meu Rio Grande soberano
Onte o gaúcho altaneiro
Marcou seu nome na história
Por seu ímpeto guerreiro!
Rio Grande terra de guapos
Crinudo velho de farra
Onde canta uma cordeona
E choraminha uma guitarra...!
Com tua alma guerreira
Cheia de glória e riqueza
Tens a marca da verdade
Na força da tua grandeza...!
O meu desejo é sagrado
Em te querer rijo e forte
Por isso te considero
Um éden de sul à norte...!
Esse teu pampa grandioso
Coberto de um céu azul
É a querência de São Pedro
Eterno Rio Grande do Sul...!
MULHER GAÚCHA
Oacy Lima Rosenhaim
Oacy Lima Rosenhaim
Sou descendente farrapa
E justifico meu alento
Vivendo solta na pampa
Sou tão livre...igual ao vento.
Sou das bandas da fronteira
Onde meu pago é liberto
Me banhei nas águas claras
Contemplando um céu aberto.
Meus cabelos são compridos
E dizem que sou bonita
Eu sou a mulher gaúcha
Sempre vestida de chita.
Estudo quase não tive
Desconheço a moda nova
Mas das minhas tradições
Muito sei...e já dei prova.
Se preciso vou à luta
Pelo meu pago sagrado
Este chão que é um paraíso
O meu Rio Grande adorado.
Cultivo sempre a essência
Das tradições galponeiras
Estou presente nos fandangos
Dançando xotes e vaneiras.
E justifico meu alento
Vivendo solta na pampa
Sou tão livre...igual ao vento.
Sou das bandas da fronteira
Onde meu pago é liberto
Me banhei nas águas claras
Contemplando um céu aberto.
Meus cabelos são compridos
E dizem que sou bonita
Eu sou a mulher gaúcha
Sempre vestida de chita.
Estudo quase não tive
Desconheço a moda nova
Mas das minhas tradições
Muito sei...e já dei prova.
Se preciso vou à luta
Pelo meu pago sagrado
Este chão que é um paraíso
O meu Rio Grande adorado.
Cultivo sempre a essência
Das tradições galponeiras
Estou presente nos fandangos
Dançando xotes e vaneiras.
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